Substituição de barca gera polémica em Lavos

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DB-J.A.

A Junta de Lavos substituiu a barca que decorava uma rotunda nos Armazéns de Lavos por uma réplica. O antigo presidente da autarquia lavoense, José Elísio, não gostou da iniciativa da sua sucessora, Lucília Cunha, que critica duramente.

“Aquela barca é o único exemplar existente que sulcou as águas do Mondego, transportando sal, pessoas e materiais de construção que serviam para reparar as motas que dividem o rio das salinas. Portanto, o que foi feito foi um atentado ao património cultural de Lavos”, atirou José Elísio.

O arranjo urbanístico que incluiu a barca foi inaugurado por José Elísio e pelo presidente da câmara, João Ataíde, no mandato autárquico de 2009-2013, depois de ter sido desativado um posto de abastecimento de combustíveis. Se acerca da barca não houve reparos, já em relação às pedras que lhe serviam de base as opiniões dividiam-se.

“Não era aquilo que queria”
“Se o sr. José Elísio tanto prezava a embarcação, devia tê-la conservado, porque está toda podre”, ripostou Lucília Cunha. A barca foi substituída por uma réplica, com mão-de-obra oferecida por locais e material comprado pela junta. “Toda a gente acha que o arranjo urbanístico está muito mais bonito”, garantiu a autarca de Lavos.

“Não era aquilo que eu queria lá, o que eu queria era uma estátua de homenagem ao pescador e ao marnoto, dois símbolos locais, já que a salineira está no largo das Regalheiras”, admitiu Lucília Cunha. E acrescentou que “as pedras foram retiradas, porque toda a gente reclamava contra elas”.

Pode consultar a notícia completa na edição impressa de fim de semana, 20 e 21 de outubro, do Diário As Beiras 

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