As palavras, sempre as palavras, ou não fosse de um escritor maior que se trata, mas agora as de um jovem estudante, fizeram com que, ontem, o Presidente da República Portuguesa tivesse ignorado o texto que escreveu para a abertura do congresso internacional que, em Coimbra, está a celebrar os 20 anos do Nobel entregue a José Saramago.
Não foram aquelas preparadas, com oportunidade e sentido agudo, certamente, mas foram as palavras que a emoção de ouvir a um jovem o que a “obra” de Saramago lhe revelou, que Marcelo Rebelo de Sousa levou a um auditório rendido: à obra de Saramago, universal, no labor da escrita e na exigência moral de justiça que assume como bandeira, mas também ao que escreveu e disse Roberto Saraiva, o jovem distinguido com o primeiro prémio no concurso de ensaio.
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