Jardim Botânico sofreu o maior ataque de sempre e só volta a abrir em novembro

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DB-Pedro Ramos

Os pesados portões ainda se encontram fechados uma semana depois da tempestade Leslie ter devastado como nunca antes, em 250 anos de existência, o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC). No interior, há árvores centenárias tombadas, ramos de exemplares únicos que agora estão empilhados e não são mais do que tocos de madeira. Com a ajuda de voluntários, as equipas tentam restabelecer a segurança e a configuração do espaço para que possa reabrir, o que não deverá acontecer antes do início de novembro.

“Caíram 12 árvores, quatro das quais no quadrado,” a zona central do jardim, “e das que ficaram em pé, algumas têm de ser abatidas, há centenas de árvores afetadas”, avalia António Gouveia, diretor do JBUC. “Quando aqui cheguei fiquei impressionado, era um tapete verde imenso, não se podia circular”, contou o responsável que acompanhou o DIÁRIO AS BEIRAS aos pontos mais afetados.

As contas “ainda estão a ser feitas”, mas os prejuízos serão na ordem das “dezenas de milhares de euros”. A figueira-estranguladora, um ícone do JBUC com 130 anos, ficou muito afetada e perdeu a maior parte da enorme copa. Também uma araucária, que terá sido plantada em 1868, tombou. Os danos estendem-se “aos muros e gradeamentos”, à estufa fria e à Casa dos Narcisos. Tanto no jardim clássico, como na mata, não há canto que não tenha a marca da passagem do furacão.

Só a estufa, que depois de uma remodelação total reabriu em março deste ano, escapou ilesa. “Nem um vidro se partiu”, repara o diretor.

Pode consultar a notícia completa e ver as fotos do Jardim Botânico na edição impressa deste fim de semana, 20 e 21 de outubro, do Diário As Beiras 

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