Os principais responsáveis do Conselho Diretivo do Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) reconheceram ontem que grande parte dos problemas registados nas candidaturas ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH) só foram conhecidos depois da Inspeção Geral de Educação.
Carlos Amaral Dias (presidente), Cristina Quintas (vice-presidente), Olímpio Carreiras (chefe dos serviços administrativos) e João Filipe Machado (direção financeira) confirmaram que o gestor de candidaturas, Eduardo Marques, “assumiu sozinho” a apresentação das candidaturas, tendo sido ele quem “definiu os valores sozinho”, referiu o diretor financeiro João Machado.
O economista assumiu que, em todo este processo, “deveria ter havido mais comunicação” antes da entrega online dos processos, pois deveria ter sido articulado “com o departamento financeiro a melhor forma de justificar algumas das verbas que constavam na candidatura”. “Mas, logo na altura, ele disse-me que havia flexibilidade para se trocarem alguns dos valores ali inscritos”, disse.
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