Um ambiente de muito humor, entusiasmo e diversão, complementado pela crítica social marcou ontem mais um cortejo da Latada na cidade de Coimbra.
Estudantes dos vários níveis do ensino superior percorreram as ruas desde a Alta até à Portagem e não foi só o preto e branco do traje que se viu entre doutores, já que muitos se mascararam a rigor como os caloiros dos seus cursos.
A Direção-Geral da Associação Académica (DG-AAC) abriu o cortejo com crítica e protesto, como é habitual. Desta vez, um barco semelhante a um carro da Queima das Fitas, com o ministro do Ensino Superior ao leme, foi o adereço escolhido para passar a mensagem.
Alexandre Amado, presidente da DG-AAC, explica que os maiores problemas do ensino superior se mantêm e que o Governo nada fez para os resolver, nomeadamente, ao nível das propinas, taxas e emolumentos e que a desigualdade se mantém.