Câmara da Figueira da Foz insatisfeita com demora para recuperar a serra

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O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) disse ontem que os trabalhos de remoção de centenas de árvores que caíram, ou foram destruídas, na serra da Boa Viagem, Figueira da Foz, vão durar seis meses.
Durante uma visita ao local, na sequência da destruição provocada pela tempestade Leslie, Rui Rosmaninho, responsável das Matas Nacionais da região Centro do ICNF disse que a intenção daquela entidade estatal “é desenvolver trabalhos no curto prazo, mas que podem ser prolongados por cinco ou seis meses”.
O responsável do ICNF frisou que a remoção das árvores que estão a interromper dois troços de estrada entre a povoação da serra da Boa Viagem e o acesso ao miradouro da Bandeira, pela zona da capela de Santo Amaro – onde existiam as espécies originais, com cerca de 100 anos, plantadas entre 1911 e 1924, as mais altas e de maior porte, maioritariamente pinheiros, eucaliptos e cedros – “poderia ser feita no curto prazo”, mas que, por questões de segurança, a intervenção irá estender-se até final do inverno.
“Teremos de aguardar pelo final do inverno para que esses exemplares arbóreos, depois de sujeitos ao rigor do inverno, demonstrem se têm estabilidade para permanecer na mata ou têm de ser abatidos entretanto”, afirmou Rui Rosmaninho.
Ouvido pela Lusa na visita de ontem, o vereador com o pelouro florestal da autarquia da Figueira da Foz, Miguel Pereira, assumiu a divergência com o ICNF em relação aos prazos de limpeza e desobstrução da zona afetada, manifestando-se descontente com a solução e considerando inaceitável o prazo de seis meses.

 

Toda a informação na edição impressa de hoje,  24 de outubro, do DIÁRIO AS BEIRAS

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