António Marçal, de 59 anos, o suspeito de ter assassinado o irmão, dez anos mais novo, a tiro, num campo de milho, em São Martinho de Árvore, Coimbra, esta quarta-feira, terá dito a várias pessoas no dia do crime: “hoje vai haver festa” e “é hoje que o mato”. Questões relacionadas com partilhas de terrenos e de um barracão agrícola estarão na origem do crime.
Os desentendimentos entre os irmãos eram conhecidos e estavam relacionados sobretudo com a partilha de um barracão (na foto). “Havia uma tensão entre os irmãos mas que se saiba nunca tinha passado do campo verbal, pelo que não se previa este desfecho”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS fonte policial ligada à investigação.
Ao final do dia de quarta-feira, pelas 18H00, Silvino Marçal estava a cortar milho no terreno junto ao barracão, com outro trabalhador, quando o irmão, armado, se dirigiu a ele e “desferiu vários tiros na direção da vítima, vindo a atingi-la na zona do peito, provocando lesões que se revelaram fatais”, refere um comunicado da Polícia Judiciária (PJ). A arma usada era ilegal, acrescenta.
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