“Academia” debate sinais de mudança do projeto europeu

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DB-Pedro Ramos

Os tempos são de mudança. Nos últimos anos, o mundo assistiu a um conjunto de factos que abalaram os alicerces do projeto europeu. Em maio de 2019 vão realizar-se eleições para o Parlamento Europeu (PE) em toda a União Europeia, dando a oportunidade aos cidadãos da UE de eleger os representantes para os próximos cinco anos.

“Existe, contudo, o risco sério de o PE vir a ter, nas próximas eleições, uma maioria de pessoas anti-Europa”, disse Jorge Brito, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra. Se tal vier a acontecer, “realidades como a livre circulação no espaço de integração de Schengen ou o programa Erasmus podem acabar”, advertiu.

Ao intervir, ontem, na sessão de encerramento na “I Academia Europa” (que decorreu este fim de semana, na Lousã), Jorge Brito apelou aos jovens que continuem a ver o mundo com base na liberdade, tolerância, respeito e responsabilidade.

“Há sinais de transformação que podem colocar em risco aquilo que damos por garantido. A Europa precisa de vós”, disse.

Também o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Rebelo, lembrou que a juventude pode ser um elo de ligação de um legado “muito importante”: “a União Europeia quis responder a um problema objetivo que era o das guerras sucessivas. Agora, existe um projeto de paz e de prosperidade que está há muitos anos a funcionar”.

Pode consultar a notícia completa na edição impressa desta segunda-feira, 29 de outubro, do Diário As Beiras 

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