Cidadãos independentes que concorreram às eleições autárquicas do ano passado e de outros grupos vão constituir a Plataforma Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes, disse hoje um dos promotores, Carlos Magalhães.
A constituição da plataforma MAIS (Movimentos Autárquicos Independentes) foi decidida, por unanimidade, durante uma reunião do Movimento de Cidadãos Independentes concorrentes às eleições autárquicas de outubro de 2017 e de outros grupos e associações de intervenção autárquica, realizada ontem, sábado, em Coimbra.
No encontro, que contou com a participação de representantes de mais de três dezenas de movimentos “representativos de todo o país” foi igualmente decidido “criar um grupo de trabalho, constituído por 21 membros, abrangendo todas as regiões do país”, cujo coordenador é António Parada, do movimento SIM, de Matosinhos, no distrito do Porto.
Entre os participantes na reunião, há quem defenda que a plataforma MAIS se constitua como partido político, embora apenas no plano formal, designadamente para facilitar a candidatura de independentes às autarquias locais, referiu Carlos Magalhães.
Este é, no entanto, um debate que vai continuar para além da formalização e apresentação pública do MAIS, concluiu Carlos Magalhães, sublinhando que os independentes constituem, a nível autárquico, a terceira força política nacional (depois do PS e do PSD), representando quase 400 mil eleitores e liderando 17 municípios.
Toda a informação na edição impressa de amanhã, segunda-feira, 17 de setembro, do DIÁRIO AS BEIRAS