Mais famílias à procura dos SASUC fazem crescer necessidade de criar nova residência

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Com as colocações já definidas no ensino superior e o ano letivo prestes a arrancar, começa a habitual azáfama nas residências universitárias de Coimbra. Entre as 14 residências geridas pelos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC), são muitos os que, por estes dias, se instalam nos quartos que serão seus durante o próximo período de aulas.
Ontem, os SASUC voltaram a abrir as suas portas para receber estudantes e famílias. Uns regressavam àquela que apelidavam de “casa”, enquanto outros conheciam a nova morada que os vai albergar. Por isso, e sem necessidade de marcação prévia, todos os interessados puderam entrar e conhecer as instalações das residências.
A família Sousa, natural de Famalicão, foi uma das muitas que aproveitaram o domingo para instalarem a sua estudante em Coimbra. Sofia, estudante em Engenharia Biomédica, regressou, pelo segundo ano consecutivo, à residência da rua dos Combatentes, onde, com ajuda dos seus pais e da irmã mais nova, se voltou a acomodar para mais um ano letivo.
Com 50 quartos duplos, e uma capacidade para acolher 100 raparigas – esta residência é exclusiva ao público feminino -, a morada dos Combatentes oferece é a “casa” de muitas alunas que, maioritariamente, estudam no Polo I da UC. Os seis andares são partilhados por uma larga comunidade estudantil a que, pontualmente, se juntam jovens de Erasmus.
“Gosto de viver aqui, sim. As instalações não são muito modernas, é certo, mas temos tudo o que é fundamental no dia-a-dia e quando há algum problema, relacionado com a internet ou com outro serviço, são logo solucionados. Não me posso queixar”, explicou Sónia Sousa, questionada sobre a sua experiência nos SASUC.
Ao DIÁRIO AS BEIRAS, os progenitores apontaram o facto dos quartos serem partilhados como o único “senão”. “Às vezes isso gera alguns constrangimentos. As miúdas têm horários diferentes… Umas vezes uma quer descansar e a outra está a fazer barulho. Mas, enfim, é o que é e elas têm de se adaptar a essa realidade”, argumentou a mãe, destacando, contudo, a importância deste serviço e a profunda diferença de preços quando comparado com o mercado de arrendamento.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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