Apático e aparentemente confuso, José Figueiredo, que matou a mulher a 28 de agosto, em Quiaios, Figueira da Foz, regressou ontem ao Juízo de Instrução Criminal de Coimbra (JICC) para conhecer as medidas de coação. Vai aguardar julgamento em prisão preventiva confinado a uma ala psiquiátrica.
Depois de ter sido capturado mais de 24 horas depois do crime, o homem esteve até esta terça-feira no serviço de psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Saiu sob custódia da Polícia Judiciária e foi levado ao JICC onde permaneceu em silêncio. Ontem, também “não prestou declarações”, informou o escrivão de direito Fernando Soares Marta, no final da audiência.
José Figueiredo mostrou–se abatido e às perguntas do juíz apenas terá respondido com monossílabos. Depois de conhecer a medida de coação a que fica sujeito – a mais gravosa – foi entregue aos serviços prisionais que entretanto o têm de internar num dos hospitais-prisão. O de São João de Deus, em Caxias, ou o de Santa Cruz do Bispo (Porto) serão duas das possibilidades a ter em conta pelos serviços prisionais.
O homicídio aconteceu ao início da manhã de terça-feira da semana passada quando José Figueiredo atingiu a mulher, Jaqueline Margato, de 48 anos, com um tiro no peito.
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