Mais de meio milhão de euros é o investimento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) na reconstituição do cordão dunar a sul da praia da Cova-Gala, na Figueira da Foz, destruído pelo mar nos últimos anos. A intervenção deve começar já em setembro e ficará concluída até ao final do ano.
A informação foi avançada ontem pela agência Lusa que cita o Ministério do Ambiente. Com um orçamento de 504 mil euros, a obra decorre numa faixa de 300 metros de extensão, a sul do chamado esporão n.º 5 da praia da Cova-Gala.
“A intervenção incide sobre o que resta do cordão dunar fortemente erodido e recuado da praia da Cova Gala”, refere a tutela, sustentando que o “acentuado défice sedimentar que se tem agravado progressivamente e a tempestuosidade em alguns dos invernos (numerosos, intensos e persistentes temporais), originaram o recuo e emagrecimento progressivo do areal emerso, bem como uma acentuada erosão ou mesmo desaparecimento das dunas”.
O ministério afirma ainda que o mar tem vindo a aproximar-se “perigosamente e de uma forma mais frequente do que resta do cordão dunar, originando galgamentos e interrupções nesse cordão e colocando em risco a segurança de pessoas e bens”, e que os passadiços de madeira ali existentes foram destruídos “e os utentes procuram acessos informais afetando o que ainda resta do cordão dunar”.
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