Já consegue fazer um balanço desta edição da Expofacic?
Ainda é cedo, mas está a correr bem. À semelhança dos últimos anos tivemos um arranque mais moderado e temos vindo em crescendo até agora. Há a registar dias excecionais, como uma segunda-feira atípica em termos de adesão do público.
Como é estar pela primeira vez à frente desta máquina que é a Expofacic?
Está a ser positivo. Nós somos uma comissão organizadora que resulta de um novo mandato autárquico e tem novas pessoas nomeadamente a presidente, vice-presidente, eu, esta administração, mas todos os responsáveis setoriais se mantiveram o que é uma segurança porque são pessoas com larga experiência que têm feito um trabalho notável.
Era o que estava à espera?
Eu já conhecia bem a Expofacic, estive na comissão organizadora durante estes anos todos desde que a Inova foi criada e sabia bem a complexidade e dimensão da feira. Não tive muitas surpresas. É evidente que a feira tem uma dimensão e uma diversidade que obriga a uma atenção muito especial a todos os pormenores e ao acompanhamento dia a dia, minuto a minuto, das equipas e dos responsáveis setoriais. Tem muitas entidades parceiras, felizmente, um nível de patrocinadores muito interessantes, 500 expositores, temos de falar com muita gente, a área gastronómica com 43 associações e 47 espaços, muitas entidades num contexto de associativismo e a questão da animação, com muitos palcos, muitos públicos. A dimensão é uma coisa que dá muito trabalho.
Qual foi o maior desafio que enfrentou até agora no que respeita à organização da feira?
O cartaz é sempre uma preocupação muito grande. É um dos elementos da feira que tem grande importância, é aquilo que arrasta multidões. A componente do artista internacional é muito difícil. Este ano houve a aposta em quatro internacionais, mas deu muito trabalho. Felizmente já são 28 anos que a feira tem e já temos uma série de agentes que trabalham habitualmente connosco e que nos apresentam sempre soluções que se relacionam com a disponibilidade dos artistas. O público é muito exigente, os festivais neste país começam a ser frequentes. A fasquia está muito alta, há muita concorrência.
Pode ler a entrevista completa na edição impressa, dias 4 e 5 de agosto, do Diário As Beiras