As obras de desassoreamento do Mondego estão a depositar os inertes a jusante da cidade, provocando o aterro do leito do rio, com “grandes impactes ambientais e sociais que não foram acautelados”, afirma a Quercus.
Numa nota ontem difundida, a Quercus localiza o aterro, no rio, “entre Ribeira de Frades e Vila Pouca do Campo”. O depósito dos inertes tem “grandes impactes ambientais e sociais que não foram acautelados, nomeadamente risco de cheias para as populações ribeirinhas e destruição de campos agrícolas”, sustenta a Associação Nacional de Conservação da Natureza Quercus.
O projeto previa dragar o Mondego, “com três localizações possíveis para a deposição temporária dos inertes dragados em cerca de 50 hectares, junto da cidade de Coimbra”.
No entanto, o mesmo projeto “também previa que os inertes excedentários fossem depositados no leito do rio a jusante do açude-ponte, apesar de existirem estudos que referem que este troço do Mondego está também assoreado”, acrescenta.
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