Descargas poluentes em vala entre os concelhos de Mira e Cantanhede não têm explicação

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Raul Almeida e Carlos Martins

A poluição constante na Vala da Vela, no limite dos concelhos de Cantanhede (Tocha) e Mira, provocada pela incapacidade de contenção do sistema de saneamento básico, é caso único no país, pelo menos que seja do conhecimento do secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins.

O governante esteve ontem em Mira, onde se reuniu com o presidente da autarquia local, constatando que “não é lógico o que se passa aqui”, atendendo ao registo de “uma afluência de caudais anormal, a qualquer hora do dia ou da noite, o que é um caso singular no país”. A verdade é que, mesmo durante a madrugada – quando o sistema quase não tem carga de utilização – ocorrem despejos, chova ou não chova, sendo “um caso singular que vamos estudar nos dois ou três próximos meses”, referiu Carlos Martins, acrescentando que serão chamados técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para estudar a situação.

O secretário de Estado do Ambiente confessou que, “só nos últimos 15 dias tive conhecimento próximo da situação, porque os senhores autarcas levaram a questão até à tutela, o que levou o ministério a envolver-se diretamente nesta situação”. Refira-se que o sistema é da responsabilidade da empresa pública Águas do Centro Litoral (AdCL).

Toda a informação na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS deste sábado, 14 de julho

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