O padre Jesus Ramos pediu ontem a D. Isabel de Portugal, Rainha Santa, para esta continuar a ser “a poderosa intercessora do povo que para vós levanta os olhos”.
Na saudação feita à imagem da padroeira da cidade, que ontem “desceu” da Igreja de Santa Clara para a Igreja de Santa Cruz, onde permanecerá até este domingo, o pároco de S. Bartolomeu reconheceu que os fiéis presentes ao longo do percurso continuam “ainda na expetativa de que, hoje como ontem, das vossas mãos e do vosso regaço se prendam perfumadas pétalas de rosas que se transformem no pão para a pobreza envergonhada e no remédio que sirva ao menos de lenitivo para as dores de tantos doentes sem cura”.
Perante milhares de fiéis espalhados ao longo de percurso, e principalmente no Largo da Portagem, o também capelão do IPO de Coimbra afirmou que, de ano para ano, se torna cada vez mais difícil definir a forma como deve escrever a sua saudação: “se falar à Rainha em nome do Povo; se dirigir-me ao Povo com o encargo de transmitir a mensagem da Rainha, que não é outra, que não pode ser outra senão a do Evangelho que deve ser anunciado aos pobres”.
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