Uma maioria de abstenções “viabilizou”, na segunda-feira, a aprovação do plano de atividades e o orçamento da empresa Águas do Centro Litoral (AdCL). Já as orientações estratégicas para o triénio 2018/20 mereceram muitos votos contra de municípios acionistas. A Câmara de Coimbra destacou-se na contestação tendo votado contra em ambos os pontos.
O presidente da Câmara de Coimbra aproveitou, ontem, a reunião pública do executivo para reiterar a posição da autarquia. Falando no período de antes da ordem do dia, Manuel Machado voltou a vincar o desacordo face aos compromissos alegadamente assumidos pela empresa do grupo Águas de Portugal, em 2008, após a criação do sistema multimunicipal que viria a dar origem à Águas do Mondego.
Ontem, o presidente da Câmara acentuou o que considera ser um “desrespeito continuado e prolongado” a Coimbra. Em causa, nomeadamente, o facto de a Águas do Mondego, primeiro, e a sua sucessora, AdCL, depois, não realizarem as obras “devidamente contratualizadas, elencados e até orçamentadas”.
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