Enquanto decorre a primeira fase da qualificação da frente marítima de Buarcos, a autarquia prepara-se para iniciar a intervenção nas praças da Baixa da Figueira da Foz e ruas adjacentes, empreitada de cerca de 2,5 milhões de euros e que se prolonga por 15 meses.
Entretanto, progride a construção do parque de estacionamento, junto à igreja matriz de São Julião, por 450 mil euros, para compensar a eliminação de lugares e aparcamento contemplada no projeto.
As obras têm por finalidade criar mais e melhores condições para a mobilidade pedonal e subsequente redução de emissões poluentes. Mas não se limitam a mudar a superfície das praças 8 de Maio, General Freire de Andrade e ruas à volta, já que o projeto abrange as infraestruturas, nomeadamente, a substituição da rede unitária por condutas separadas de águas pluviais e saneamento.
Tal como está a acontecer em Buarcos, as obras na Baixa da cidade vão condicionar o trânsito, com maiores constrangimentos na época balnear. “Temos de condicionar o faseamento das obras quando estamos a melhorar zonas que abrangem as águas pluviais e são obras que não devem ser feitas no inverno”, elucidou ao DIÁRIO AS BEIRAS o vereador Carlos Monteiro.
Em Buarcos, no entanto, por ser zona de banhos, os trabalhos param durante os meses de julho e agosto. Entretanto, a autarquia concluiu recentemente obras – e vai iniciar outras – noutros espaços públicos do concelho.
As obras em Buarcos, Cabedelo e Baixa da Figueira da Foz, recorde-se, têm merecido fortes críticas do PSD, cujos projetos e utilidade questiona, ao mesmo tempo que alerta que a qualificação da frente marítima buarcosense irá criar fortes constrangimentos no trânsito automóvel.
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