Opinião: Valha-nos o bom senso

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Há gostos para tudo. Alguns até gostam do cheiro a “napalm” pela manhã. Mas, com o “progresso” nuclear, o apocalipse ameaça não ficar pela Bíblia. O senhor que deseja ser “great again” vai rasgando tratados sobre a defesa do ambiente, contenção de experiências nucleares, enriquecimento de urânio e quejandos.

Há um provérbio da sabedoria popular chinesa que diz: “De todas as bebedeiras possíveis, a mais radical é embebedarmo-nos com o que somos”. E se “uma grande emoção abre a boca e paralisa a língua (dizem também os chineses)”, esperemos todos que haja emoções que paralisem línguas que dizem coisas ameaçadoras para o equilíbrio da vida neste calhau onde vivemos.

E para quem olhava desconfiado a senhora Merkl, para quem não gosta das ideias “brexit” da senhora May ou do “nem esquerda nem direita” senhor Macron, e eu encontrava-me entre eles, não pode deixar de reparar que, por razões de sobrevivência, geoestratégicas ou outras, a circunstância de não rasgarem o acordo com o Irão constitui um motivo para acreditarmos que poderemos afastar, para já, a insanidade bélica global. Para terminar, cito Sun Zi: “Aquele que grita muito não conhece aquilo que censura”. Qual de nós já não gritou e verificou o seu erro? Valha-nos o bom senso e a vontade dos homens.

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