Foto DB / Luís Carregã

A edição 2018 da Queima das Fitas de Coimbra parece caminhar para o sucesso. Conhecidas as inúmeras questões que atrapalharam a organização – o responsável da Comissão chegar a reconhecer que a realização do evento esteve em risco –, a festa está a agradar aos milhares de visitantes que passam pela Praça da Canção.

Contudo, há um senão: os copos. Este ano, na tentativa de reduzir o impacto ambiental e, porventura, com o objetivo de poupar alguns “trocos” ao orçamento, a Comissão Organizadora apostou nos copos reutilizáveis, dentro do recinto.

A ideia passa por, na ótica do visitante, comprar um copo que deverá utilizar sempre que quiser consumir cerveja ou sangria. Este pode optar pelo “Copo da Edição 2018”, um cálice de maior dimensão à venda por um euro, ou o “Copo Tubular Genérico”, que obriga a uma caução de 50 cêntimos e que poderá ser devolvido no final da noite, caso se encontre em “bom estado”.

Apesar dos estudantes poderem trazer de casa o seu copo oficial da Queima das Fitas e utilizá-lo em todas as noites, a escolha da organização não tem recebido as melhores críticas. A obrigação de andar toda a noite com o copo na mão, as confusões com as devoluções das taças no final da noite, e a morosidade do “processo” simples de beber uma cerveja – comprar o copo, adquirir as senhas de bebidas e por fim pedir o elixir – são alguns dos problemas apontados pelos visitantes.

“Isto não está a funcionar. Demora uma eternidade e ninguém tem pachorra para andar preocupado a noite toda com o copo”, argumentava uma jovem estudante da Faculdade de Direito, na noite desta segunda-feira. E não estava sozinha… Entre as dezenas de inquirições realizadas pela equipa do DIÁRIO AS BEIRAS, não houve uma única “alma” que se manifestasse a favor dos copos reutilizáveis, perspetivando-se, assim, que, nas próximas edições, a organização deixe “cair” a recente aposta.
Refira-se que o recinto oferece quatro pontos de venda de copos.