Como e quando é que iniciou a sua ligação à Secção de Rugby da Académica?
A minha ligação começou, como jogador, com 12 anos. Joguei até aos 32. Após uma paragem achei que devia tentar retribuir aquilo que a secção me tinha dado. Estive oito anos a colaborar com direções anteriores e, nos últimos quatro, liderei a atual direção. A Secção faz parte da minha vida. São quatro décadas de ligação a esta casa.
Vinte e um anos depois, em Setúbal, os “pretos” fizeram a festa. Que sensações guarda de sábado?
As sensações são excelentes. Acho que se conseguiu o objetivo principal, que era a vitória, mas não só. A mobilização da cidade de Coimbra, bem como a visibilidade do trabalho desta equipa foram muito grandes. Temos uma equipa jovem e, por vezes, é difícil retirá-los de um espaço de convívio, como é a Queima das Fitas, por exemplo. Com um plano ambicioso e rigoroso, conseguimos. Demonstrámos que com sacrífico e um espírito de equipa muito forte é possível ganhar.
O que sentiu quando o árbitro apitou para o final do jogo?
Senti uma emoção forte. Sabia que nós, provavelmente, não tínhamos a equipa mais forte. Provámos que, mesmo apesar desse facto, é possível contornar os desafios e conquistar vitórias. Diria que aquele dia tinha que ser terminado com a nossa vitória. Senti uma enorme alegria por nós e, por todos os que nos acompanharam e apoiaram.
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