O antigo investigador da Universidade de Coimbra (UC), Colin Gloster, irlandês, foi condenado a sete anos e sete meses de prisão. A pena terá de ser cumprida em estabelecimento médico-psiquiátrico na ala dos inimputáveis.
O arguido de 37 anos estava inicialmente acusado da prática de um crime de homicídio qualificado na forma tentada, mas antes da leitura da sentença a presidente do coletivo alterou a acusação para um crime de homicídio simples na forma tentada.
A juíza lembrou que a avaliação psiquiátrica feita ao arguido levou a que lhe tivesse sido diagnosticada uma forma de autismo, a qual condiciona o seu comportamento. Isso não impediu, como afirmou a juíza, de que tivesse assumido a prática deste crime a 4 de agosto de 2014. Nessa tarde, recorde-se, o antigo investigador dirigiu-se ao Departamento de Física da UC onde desferiu vários golpes com uma machada na docente Filomena Figueiredo. Tal ato deveu-se, segundo a acusação, ao facto de nesse dia ter sido informado da existência de uma dívida com a instituição no valor de 5.000 euros, devido ao facto de ter perdido a bolsa de investigação, bem como de que o seu orientador teria pedido renúncia na orientação do doutoramento.
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