Jovem de Coimbra vítima de atentado está vivo

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Renato Silva, o jovem de 27 anos, natural de Coimbra, que foi dado como morto no ataque terrorista de sexta-feira, em França, está afinal vivo, embora se encontre em estado grave.

A morte do rapaz foi confirmada pelo Governo e chegou a haver uma mensagem de condolências na página da Presidência da República. A informação foi entretanto desmentida pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que lamentou o transtorno causado pela ” incorreção das informações”.

Fonte próxima da família confirmou este sábado ao DIÁRIO AS BEIRAS que “houve um engano por parte das autoridades” e que Renato “continua com prognóstico muito reservado em coma induzido”, estando internado no hospital de  Perpignan.

Renato Silva é natural da zona das Casas Novas e estudou em Coimbra, antes de se juntar aos pais, há cerca de um ano, em França. Estava a conduzir o seu carro quando foi atacado por Redouane Lakdim, em Carcassonne, o marroquino que matou três pessoas e feriu outras 16 antes de ser abatido.

O atacante disparou sobre Renato e o passageiro, que teve morte imediata, e usou o carro para se deslocar até a um supermercado em Trèbes, onde sequestrou trabalhadores e clientes dizendo que agia em nome do grupo extremista Estado Islâmico.

 

Querido nas Casas Novas

Renato Silva é descrito por Jorge Veloso, presidente  da União de Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, como um rapaz “educado e muito alegre”.

“Espero que corra tudo bem, que regresse e traga a alegria que sempre teve”, disse o autarca em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.

O jovem pertenceu também ao Grupo Folclórico Mártir de São Sebastião, das Casas Novas. “A família está destroçada”, referiu Américo Simões, presidente da coletividade e vizinho da família em Coimbra. “Vamos rezar para que tudo dê certo”, disse, adiantando que, em contacto com a mãe esta lhe disse que Renato tem uma “bala alojada numa zona do cérebro operável”, mas que “as próximas horas serão cruciais”.

 

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