Durante dois dias a Ereira foi a Catedral do Arroz e da Lampreia e Sabores do Rio. Este ano, a organização apostou num novo espaço, junto à Praia Fluvial da Ereira, e passou de um para dois dias a duração do evento, o que levou o Festival a ganhar outra dimensão.
“As expetativas cridas para este novo modelo, foram amplamente ultrapassadas e a prová-lo estão os cerca de 500 visitantes, provenientes dos quatro cantos de Portugal, que lotaram nos dois dias o espaço reservado para o referido evento”, refere a organização.
Na abertura do evento, Joaquim Coelho, presidente Associação Cultural Desportiva e Social (ACDS) da Ereira, revelou que, “a par da promoção da nossa riqueza que é o arroz carolino, a lampreia e o peixe branco do rio, este é um evento que tem igualmente como objectivo angariar verbas para a criação do futuro lar de idosos na freguesia”.
A organização do evento é constituída por uma equipa de voluntários, liderada por Joaquim Coelho, que de forma solidária contribuem anualmente com muitas horas do seu tempo e do seu esforço, para tornar possível este e outros momentos altos, na Freguesia da Ereira.
O presidente da Junta de Freguesia, Vasco Martins, na sessão de boas-vindas, não se esqueceu de realçar o espírito de voluntariado existente na freguesia, permitindo a realização de um evento “ainda com mais qualidade”, bem como destacou “a dinâmica da ACDS da Ereira em preparar um festival diferente dos anos anteriores”.
De sublinhar ainda a presença do presidente da Região de Turismo do Centro, Pedro Machado, e da vereadora Paula Rama, em representação da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
A organização preparou, para o primeiro dia, um momento de recriação da pesca e despesca da lampreia, protagonizado por José Sousa, no papel de barqueiro, e por José Couto, no papel de pescador. Nesse dia, os visitantes tiveram igualmente a oportunidade de assistir a um momento de animação protagonizado pelo Grupo de Folclore da ACDS Ereira.
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