“Uma escola centrada nas pessoas, que mobilize e atraia talento”. Foi esta a ambição confessada ontem por Teresa Pedroso de Lima, diretora da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), que tomou posse para o seu segundo mandato.
O futuro da faculdade e do Ensino Superior foi o foco do discurso da empossada, numa intervenção em que abordou as dificuldades e desafios que se avizinham a breve prazo.
A carência de pessoal técnico – a FEUC conta hoje com 22 funcionários –, as reformas de elementos do corpo docente que prometem fragilizar os quadros, e os “constrangimentos” ao nível dos espaços físicos da escola foram os pontos abordados por Teresa Pedroso Lima, que destacou a aposta na investigação científica.
“Considero prioritário incentivar a investigação, fomentar a qualidade do ensino, melhorar o apoio ao estudantes, estimular atividades de extensão e fortalecer a nossa identidade. Uma faculdade reconhecida nacional e internacionalmente deve sentir-se constantemente insatisfeita pelos resultados alcançados”, afirmou a diretora da FEUC, questionando, também, o atual modelo de ensino que, no seu entender, deve ser “repensado com urgência”.
A cerimónia foi presidida, naturalmente, pelo reitor da UC, João Gabriel Silva, que fez questão de destacar o “enorme apreço e consideração” pelo trabalho que tem sido desenvolvido na Faculdade de Economia ao longo dos últimos anos. O responsável enfatizou o desafio da internacionalização, “um caminho coletivo que tem de ter continuidade”, e lembrou que as “restrições financeiras” continuam a ser uma realidade no Ensino Superior.

Notícia na íntegra na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS