Num sentido muito lato de profissão/função (com as quais temos direta ou indiretamente contacto no dia-a-dia), há algumas a que nos habituámos a reconhecer serem necessárias especiais qualidades para o seu desempenho, consoante a dimensão da importância (social, económica, política) atribuída.

Chegamos assim à questão da credibilidade, que permanece globalmente estável, seja no topo – as chamadas profissões incontroversas (bombeiros, 90%, enfermeiros e professores, 89%, e médicos, 88%) -, mas também na base (publicitários, 54%, agentes de seguros, 51%, presidentes de Câmara, 50%, ou políticos, em geral, 30%).

Numa altura em que correm processos em tribunal relativos a alegada corrupção e/ou favorecimentos ilícitos dos mais altos dignitários políticos de países como África do Sul, Israel, Brasil, Portugal, Zimbabué, Hungria, Venezuela, entre outros; de certa hierarquia religiosa católica romana ou da IURD; em organismos desportivos como a UEFA ou o COI; e, no nosso País, relativos a eventuais desmandos no SNS, na Força Aérea e até em certas IPSS ou na Proteção Civil, talvez percebamos melhor porque é que, de acordo com o jornal Expresso, as 7 profissões com maior procura em 2017 foram: Cientista de dados, DevOps Engineer, Analista de sistemas, Fiscalista, Diretor de RH, Administrador de bases de dados e UX Designer.

Se, como eu, não sabia, o que são algumas destas, fica a sugestão de TPC…