Opinião: “E que Deus nos livre…”

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Isabel Maranha Cardoso

É na mudança de ano que se faz um balanço do que aconteceu, e se destacam pela sua significância positiva ou relevância negativa os principais factos e acontecimentos.

Não sendo diferente comigo pus-me a pensar no que de melhor e pior ocorreu em 2017. Faço justiça a Passos Coelho quando previa a vinda do diabo. Não se enganou, ele veio mesmo e na sua forma clássica, em labaredas demoníacas que destruíram muitas vidas e o centro do País. Mas destaco também os bons e inesperados acontecimentos.

António Guterres eleito para a ONU e Centeno para o Eurogrupo, sucessos diferentes mas com base na nossa melhor realidade, Cristiano Ronaldo eleito novamente o melhor do mundo e, imagine-se, até ganhámos a Eurovisão. Foi um ano de contrastes, do pior e do melhor!

É também nesta mudança de calendário que preconizamos, cheios de legítima esperança, o próximo ano e os seus acontecimentos. Multiplicam-se assim as mensagens de um futuro melhor, são dias de expectativas elevadas e vontades de um futuro mais risonho.

De uma amiga sábia e com uma vida cheia de história, no seu envolvimento generoso e prejudicado na luta pela democracia e liberdade, recebi uma mensagem a desejar um bom ano que terminava assim: “e que Deus nos livre dos políticos incapazes que estão a destruir a democracia aos poucos! Estou velhota mas não parva!”, dizia… Pensei então, sábio e avisado desejo. Sim, em 2018, que Deus nos livre…

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