A Câmara da Figueira da Foz paga cerca de 650 mil euros de água por ano, ou seja, metade do que, em média, recebe pela renda da concessão (356 mil euros). Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre medidas a tomar para corrigir o saldo negativo, o gabinete da presidência esclareceu que “a renda não serve para pagar serviços, tem como objetivo remunerar os ativos cedidos e o direito de explorar em regime de concessão”.
Por outo lado, acrescentou, “a renda teve uma estrutura degressiva”, dando os exemplos dos dois primeiros anos – cerca de 3,5 e 1,7 milhões de euros, respetivamente –, tendo estabilizado com a terceira alteração ao contrato.
De que forma pode ser reduzida a fatura da água consumida pelos serviços municipais? O gabinete indicou o combate às perdas. “A autarquia está, sobretudo, focada na diminuição das perdas na rede de distribuição. Este objetivo tem sido alcançado pelo trabalho sistemático, feito ao longo dos últimos anos, com investimentos na remodelação da rede de distribuição”, frisou.
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