Biocant vendido a fundos internacionais perante desinteresse do Governo

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FOTO ARQUIVO/LUÍS CARREGÃ

O presidente do parque de biotecnologia de Cantanhede (Biocant), João Moura, afirma que a opção do município local em ceder a exploração de toda a estrutura e vender edifícios a um investidor privado é consequência da falta de investimento estatal.

A exploração do parque foi atribuída a uma empresa do grupo Green Innovations, detida por Jorge Marques, empresário português residente em Luanda, Angola.

De acordo com João Moura, ao longo dos últimos 13 anos (desde que o primeiro dos cinco edifícios existentes foi construído, em 2005), a autarquia, “por si só, sempre teve a perceção e a consciência de que era uma empreitada que exigia recursos financeiros elevados” e necessitaria de encontrar parceiros.

“Desde o início que defendi uma parceria pública/pública, isto é, com as participadas do Estado ao nível do ministério da Economia, ao nível de uma Caixa Geral de Depósitos através da caixa de capital, uma realidade que existe noutros parques tecnológicos do país, mas aqui não. Aqui, o município está sozinho”, afirmou João Moura.

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