Foi descoberta uma cisterna milenar, no castelo de Montemor-o-Velho, que serviu para armazenamento de água. A sua relevância histórica e científica advêm do facto de já ser a quinta cisterna/aljibe encontrada, para apoio à atividade que o castelo teve outrora, revelando a sua considerável dimensão.
A sua descoberta foi, portanto, uma surpresa para o arqueólogo responsável pelas escavações realizadas junto à Igreja de Santa Maria de Alcáçova.
“Trata-se de um achado que não era minimamente expectável, pois que já eram conhecidas no castelo outras cisternas (quatro e um possível poço), elevando assim o seu número para um total pouco visto em castelos portugueses”, sublinha Flávio Imperial, arqueólogo da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Este facto conduz ao alargamento da área de intervenção, para “possibilitar a sua completa escavação, bem como de outras estruturas de interesse reveladas na intervenção levada a cabo em 2017”, sustenta Flávio Imperial, citado pela autarquia. A investigação está a ser realizada no âmbito de um projeto plurianual de arqueologia, aprovado pela tutela (Direção Geral do Património Cultura/Direção Regional de Cultura do Centro).
Toda a informação na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 18 de janeiro
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