Depois de uma temporada em que o “passado” jesuíta foi evocado, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC) prepara-se para celebrar o iluminismo, que deixou, recorde-se, uma marca fundamental até no próprio edifício – o Laboratório Chimico – onde se encontra prefigurado há exatamente 11 anos.
Ontem, na sessão em que se assinalou o 11.º aniversário do Museu da Ciência e onde o reitor da UC destacou o “grande aumento” do número de visitantes, foi possível apreciar um dos cinco mapas encontrados em muito mau estado no sótão do Colégio de Jesus e que se revelaram verdadeiros tesouros do iluminismo.
Este primeiro, de Jean-Baptista Nolin, de 1740, a representar a América, foi entretanto restaurado por ser o que se encontrava em pior estado. Os restantes quatro – a representarem África, Europa, Ásia e um mapa mundo –, deverão estar restaurados dentro de um ano, disse Carlota Simões.
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