“Quem não tiver lagosta come carapau”, defende Manuel Antunes

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Uma “gestão rigorosa” sem comprometer a qualidade do serviço prestado. Há de ser assim até ao último minuto da sua liderança no Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, como, aliás, tem sido desde o primeiro dia em que Manuel Antunes entrou em funções. O cirurgião está de saída, por estar prestes a atingir a idade da reforma, mas não baixa a guarda no combate ao desperdício e na aposta na eficiência. Ainda há dias, contou aos jornalistas, percorreu o serviço para reduzir a pressão das torneiras da água.
Numa altura em que políticos e profissionais do Serviço Nacional de Saúde se queixam de desinvestimento, Manuel Antunes defende que, “se a gente não tiver lagosta, come carapau, e continua a comer e não morre por causa disso”. Acerca do serviço que dirige, esclareceu: “Não estamos melhor nem pior que os outros, depende de como cada um encara as coisas. [Também] temos, de vez em quando, falta das coisas, que fazemos notar à administração do hospital”.
No entanto, acrescentou Manuel Antunes: “Todos nós sabemos que há dificuldades, o país não é rico, é pobre, e temos de aprender a viver com os recursos que temos”. E advogou que a classe política deve passar aquela mensagem. “O problema que temos é que é passado a toda a gente que está tudo muito bem, e não está. Se o público sente que está tudo muito bem, então sente-se no direito de exigir tudo. Há que os educar [aos portugueses] que não existe tudo para todos”, defendeu.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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