Opinião: Um imperativo ético

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Isabel Maranha Cardoso

 

Não é despiciendo começarmos a pensar seriamente que as alterações climáticas não são meros temas de conferências internacionais, nem moda de actores de Hollywood, nem assuntos de reportagens televisivas. São mesmo uma realidade e uma realidade a que estamos hoje a assistir com muito pouca consciência dos efeitos imediatos e futuros.

Esta tendência de pensarmos que são fenómenos naturais de milhares de anos, que nunca os viveremos de tal forma se afiguram longínquos e milenarmente afastados no nosso dia a dia, adia a necessidade imperativa de sensibilização para as questões ambientais e hoje mais do que nunca o uso eficiente dos recursos e do mais precioso e sem o qual não pode haver vida – ÁGUA. Perante o momento actual de escassez urge reflectir!

Proteger, conservar e gerir um recurso limitado que assegura a sustentabilidade dos ecossistemas e dos outros recursos intrinsecamente associados, tem que estar no topo das nossas preocupações. Na Figueira da Foz quando se discute a água, nunca se faz pela óptica da escassez do bem, da sua preservação ou do seu uso eficiente… infelizmente é pelo seu elevado custo na factura nos contribuintes, é a óptica do custo económico do bem, onerado pelos compromissos assumidos na concessão de um bem público.

Mas os custos intergeracionais assumidos obrigam-nos a um raciocínio mais amplo sobre tão importante recurso. A água é fundamental para a VIDA! É mais que tema de discussão política, é um imperativo ético!

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