A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) volta a ter um papel fundamental, à semelhança do que aconteceu em Pedrógão Grande, no levantamento das necessidades e na ajuda às populações. A presidente, Ana Abrunhosa, explica, em entrevista, o que está a ser feito.
Já é possível contabilizar os prejuízos dos incêndios de 15 de outubro?
Neste momento é impossível. Estamos a fazer o levantamento no terreno sempre com as autarquias. O nosso compromisso com o Governo é termos um relatório concluído a 3 de novembro com uma primeira estimativa.
Que trabalho está a ser feito no terreno?
Estamos a concentrar as equipas sobretudo na área da habitação, identificando as famílias e os danos para conseguirmos assim que possível repor as condições de habitabilidade. Nesse trabalho, identificamos situações de fragilidade social à Segurança Social e de doença à Administração Regional de Saúde do Centro.
E há também a questão do desemprego…
Sim há dezenas de empresas afetadas e há equipas só para essa área que já estão no terreno a fazer o levantamento para sinalizar à Segurança Social e ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Algumas empresas podem continuar a laborar, outras vão ter de ficar em “lay off” e ter apoio para o pagamento de salários.
E, depois, na área dos equipamentos e infraestruturas municipais, há a água, a recolha de lixo, há sinalização, caixotes do lixo, paragens de autocarro, parques de lazer em que é preciso uma intervenção.
Estas três dimensões – habitação, empresas e equipamentos municipais – são as que concentram maiores esforços.
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