Os cortes financeiros no Serviço Nacional de Saúde (SNS) “tiveram impacto” no funcionamento dos centros de transplantação em Portugal, refere Emanuel Furtado, coordenador da Unidade Transplantação Hepática no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
No final de um encontro sobre “Transplantação hepática em Coimbra – 25 anos”, no sábado, o especialista explicou que se passou “uma fase muito difícil, em que não havia recursos”, acrescentado logo de seguida que a situação “mantém-se”, pois regista-se a mesma “limitação financeira dos últimos anos”.
Reconhecendo que esta escassez de financiamento “tem algum impacto na formação de especialistas”, considerou que “sempre que há problemas financeiros, com cortes, porventura necessários, isso reflete-se num esforço acrescido que, na saúde, começa logo por afetar as áreas de maior complexidade, como é o caso da transplantação”.
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