Pequenos atrasos na modernização da ferrovia não comprometem os prazos de 2020

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O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, assinalou hoje haver alguns atrasos nos projetos ferroviários, mas garantiu que não está posta em causa o programa a concluir a 2021.

Em audição em comissão parlamentar, o responsável assumiu que “há um ou outro atraso, mas de forma alguma põe em causa a conclusão de todo o programa Ferrovia [‘Ferrovia 20’] até 2021 e o aproveitamento dos fundos comunitários”.

Carlos Fernandes acrescentou ainda que as verbas alocadas são “suficientes para materializar este projeto”.

Aos deputados foi feito o diagnóstico de trabalhos e projetos de Norte a Sul. Na linha do Norte, decorrem obras num “troço grande do último terço de obra que falta”, entre Alfarelos e Pampilhosa, esperando-se para 2018 o arranque da fase final, entre Ovar e Gaia.

Quanto à linha da Beira Alta, entre Covilhã e Guarda decorre o concurso para uma empreitada de quase 100 milhões de euros, “uma das maiores que lançamos nos últimos 10 anos, senão a maior” e está a ser avaliada como podem decorrer trabalhos mantendo sempre a linha aberta.

Os projetos da linha do Oeste estão a decorrer, com a IP a admitir lançar ainda este ano o concurso de modernização, referente ao desnivelamento, enquanto o concurso para a eletrificação deverá decorrer no próximo ano. “Cumpriremos, com certeza a conclusão da obra”, sublinhou.

No corredor internacional Sul, prevê-se lançar as primeiras grandes empreitadas ainda este ano, entre Évora Elvas, estando já em concurso a empreitada entre Elvas e a fronteira.

A linha do Algarve está em fase de adjudicação dos dois projetos de eletrificação e renovação e a obra na Linha do Minho “está de acordo com o calendário previsto”.
Na linha do Douro, depois de problemas com o empreiteiro, está a rever-se, com o projetista, o tipo de solução de reforço estrutural dos túneis, estando ainda a decorrer o projeto para a segunda fase entre Marco e a Régua.

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