Rede de cuidados continuados no Centro com carência de respostas de proximidade

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A região Centro apresenta uma carência de investimento nas respostas de proximidade no âmbito da rede de cuidados continuados integrados, afirmou ontem o presidente da comissão de coordenação da rede.

“No que toca a respostas de proximidade, a região Centro caracteriza-se por ter uma capacidade de resposta inferior à das outras regiões”, disse o presidente da Comissão de Coordenação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), Manuel José Lopes, que falava à agência Lusa em Coimbra, à margem de uma reunião de avaliação do funcionamento da rede na região.

Para Manuel José Lopes, a resposta de proximidade é “uma área na qual se tem de investir”, sublinhando que “a resposta que é levada a casa das pessoas, sempre que há condições para isso, é a mais efetiva de todas”.

Segundo o responsável, a carência desse investimento é sentida “em toda a região”.

Já no que diz respeito “à resposta institucionalizada, [a região] já tem uma resposta bastante interessante”, em relação aos rácios definidos em 2006, ano de criação da RNCCI.

“Para as tipologias de institucionalização, a resposta é muito boa em toda a região, embora com assimetrias dentro da região”, notou Manuel José Lopes.

Também nos elementos “mais procedimentais” há trabalho a desenvolver e a melhorar, referiu, acrescentando que as respostas na área mental e pediátrica, por serem áreas novas, necessitam “de um trabalho mais profundo”.

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