p&r DIÁRIO AS BEIRAS/FOZ DO MONDEGO RÁDIO/FIGUEIRA TV
Isabel Tavares vai publicar o seu primeiro livro, porque nunca é tarde para partilhar poesia
Quando é que vai ser publicado o livro?
Ainda não está decidido, mas, entre este mês e o mês que vem, deverá ser publicado. Houve a Feira do Livro e a Chiado Editora esteve presente, e teve um volume muito grande de trabalho. Portanto, tudo se atrasou.
Por que é que só agora decidiu publicar a sua poesia?
Sempre escrevi, mas escrevia e deitava fora, ou guardava; não valorizava o que escrevia. Com o Facebook é que comecei a partilhar os poemas e escolher imagens que se conjugavam com o poema e comecei a verificar que as pessoas aderiam com simpatia e palavras de incentivo. Muitas perguntavam-me por que não publicava os poemas. Uma grande amiga e antiga professora minha, que é escritora, fez uma pressão muito grande para publicar.
Nunca os tinha partilhado com alguém que entendesse de poesia?
Não. Fazia-os para mim. Sinceramente, nunca pensei na hipótese de publicar. Sempre tive uma vida muito ocupada e isso nunca fez parte do meu imaginário: começou a fazer agora.
Ou seja, é caso para dizer que decidiu publicar o livro a pedido de várias famílias. Foi isso que aconteceu?
(Risos) Exatamente! Estava à espera de um “click”, que se deu.
Sobre que versam os seus poemas?
Sobre tudo. Sobre a vida, o amor, a alma humana, a natureza, a religião, as boas práticas morais. [A inspiração] é espontânea. Penso num tema, pego na caneta e sai logo.
O que é que a poesia e a política têm em comum?
Talvez também olhe para a política de uma forma poética. Acredito nas pessoas, acredito nos programas, acredito na melhoria da vida das pessoas.
Esta entrevista pode ser visualizada na Figueira TV