Costa apela a que todos sigam instruções das autoridades

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O primeiro-ministro apelou hoje a todos os cidadãos nas áreas afetadas por incêndios que cumpram as ordens das autoridades, nomeadamente de evacuação, e afirmou que a maioria das vítimas já identificadas no fogo de Pedrogão Grande morreu em casa.

“Quero chamar a atenção que a maioria das pessoas que faleceu, e que já estão identificadas, não foram vítimas nos carros, foram vitimadas nas casas que não tiveram oportunidade de abandonar a tempo”, afirmou António Costa, em declarações aos jornalistas, em Alvares, freguesia do concelho de Góis (Coimbra), também atingido por um incêndio violento e no final de uma visita aos municípios mais afetados.

Por isso, apelou o primeiro-ministro, “quando as autoridades fazem apelos de evacuação é essencial que sejam cumpridos”.

No final de uma visita que efetuou hoje à tarde aos concelhos de Pedrogão Grande, Castanheira da Serra, Figueiró dos Vinhos e de ter contactado com o presidente de Câmara da Pampilhosa da Serra, António Costa disse que esta deslocação serviu para fazer a avaliação da situação no terreno, quer dos meios de combate aos incêndios, quer do que vai ser preciso fazer para a reconstrução destes territórios.

“No conjunto do país temos vários incêndios, mas a situação dramática que se viveu em Pedrogão não tem paralelo, é uma situação única. Temos de evitar a todo o custo repetir, por isso é que é essencial que sigam as instruções das autoridades”, reforçou.

“Infelizmente, conforme as horas vão passando vamos confirmando que estamos perante a maior tragédia humana de sempre, neste momento 61 mortos, e temos fortes probabilidades conforme for sendo feito o trabalho de identificação que o número de vítimas seja superior a este”, acrescentou.

António Costa disse que a descrição que lhe foi feita pelos autarcas da região lhe permitiu compreender melhor o que ocorreu e apelou a que, posteriormente, as razões na base deste incêndio sejam devidamente “estudadas e compreendidas”.

“É uma tragédia que teremos de compreender bem no devido momento, tenho confiança na Polícia Judiciária, no Instituto de Medicina Legal e toda a comunidade cientifica portuguesa. O país tem o direito a saber como aconteceu esta tragédia”, defendeu.

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