Centro Hospitalar esforça-se por ser autossuficiente no sangue

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Para garantir a autossuficiência no que respeita a reservas de sangue, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) precisa de 20 mil unidades por ano, mas neste momento só recolhe 16 mil. Para cobrir a lacuna de 20 por cento vê-se obrigado a comprar.

Cada unidade de 450 mililitros custa, em média, 120 euros. São 480 mil euros que saem dos cofres do Estado, mas, garante o hospital, está tudo a ser feito cumprindo as “diretivas da tutela”.

Jorge Tomaz, diretor do Serviço de Sangue dos CHUC, explica que esta dependência só existe no que respeita aos eritrócitos (glóbulos vermelhos), já que no que se refere a plasma a unidade é “totalmente autónoma”. A afirmação demarca os CHUC da polémica que envolve compras do componente sanguíneo à Octapharma, empresa que chegou a contratar José Sócrates.

Durante anos, os hospitais portugueses compravam plasma à empresa suíça enquanto que o de dadores portugueses era destruído. Em dezembro do ano passado, o Governo emitiu um despacho que obriga os hospitais a comprarem plasma e derivados ao Instituto Português de Sangue e Transplantação (IPST).

Toda a informação na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 16 de junho

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