Três filmes – “10 dias que abalaram o mundo”, documentário da Granada TV, “Eu, Daniel Blake”, de Ken Loach, e “Nada a Temer”, de Luísa Sequeira e Sama –, e três comentadores – Francisco Louçã, José Manuel Pureza e Marisa Matias –, fazem a extensão a Coimbra do festival de cinema DESOBEDOC 2017, a decorrer nos dias 11, 12 e 13 de maio, no Teatro da Cerca de São Bernardo, com sessões às 21H30 e entrada livre.

Esta quinta-feira, passa o documentário da Granada TV “10 dias que abalaram o mundo”, comentado por Francisco Louçã. Seguem-se, na sexta-feira,“Eu, Daniel Blake”, de Ken Loach, comentado por José Manuel Pureza, e, no sábado, “Nada a Temer”, de Luísa Sequeira e Sama, com comentários de Marisa Matias.

O último dia do festival contará com a presença dos realizadores, com a mostra a terminar em festa, ao som das músicas escolhidas pelo DJ Toni Ferrino.

Nascido no Porto, em 2014, o DESOBEDOC “celebra o cinema, a rebeldia e a participação cidadã”. De acordo com uma nota da organização, o festival chega agora a Coimbra, numa extensão que simbolicamente abrange três das grandes linhas de programação da edição de 2017: “a comemoração dos 100 anos da Revolução de Outubro, a homenagem a Ken Loach e o abraço solidário às brasileiras e brasileiros que resistem aos ataques à democracia”.

Em exibição, estará um conjunto de filmes que, ainda de acordo com a organização do DESOBEDOC, “é também o pretexto para exercermos três direitos fundamentais: o direito à memória, o direito a pensar e a discutir as sociedades contemporâneas e o direito a imaginar uma sociedade mais justa e mais feliz”.

Ao longo destas três noites, o bar livraria do Teatro da Cerca de São Bernardo “será lugar de reflexão, debate e festa” aberta a todos os que quiserem participar. Exatamente o que pretendem os responsáveis pelo festival de cinema, que sublinham gostar, assim, das cidades e dos países: “em diálogo com o resto do mundo, com entrada livre e um espírito insubmisso”.