Celebrando-se as aparições em Fátima, este ano o seu centenário trouxe-nos o Papa Francisco. Não enquanto representante de um Estado mas na qualidade de peregrino, aliás o lema da sua visita era “peregrino na paz e peregrino na esperança”.
Recordei-me do livro de Giovanni Guareschi, “Don Camillo e o seu Pequeno Mundo” cujos protagonistas são um padre italiano e um comunista. Nos vários capítulos, D. Camilo (o padre) e Peppone (o dirigente comunista) vão-nos mostrando que os homens estão menos divididos do que pensam e assim numa pequena aldeia italiana, vão-se esquecendo das suas dissidências ao verificarem que a fraternidade não muda de roupa conforme as ideologias, voltando a ser apenas dois homens preocupados com os outros homens. Também o Padre (George Bergolio) preocupado com a humanidade, foi marcado por um percurso de humildade resultante da sua vivência junto às comunidades da América latina. É com autenticidade que apaixona multidões (não só de católicos pois a sua aceitação parece ser universal), cativando pela simplicidade e clareza profunda da sua mensagem.
Mas não foi só a sua vinda e a sua mensagem que engrandeceram aquele dia. Ainda ecoavam as palavras de Francisco e eis que chegava o Salvador…Não o divino mas o de carne e osso e de voz bonita que ao fim de 52 anos nos deu a vitória na Eurovisão! Salvé o 13 de Maio de 2017!
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