Quintela desvaloriza exumação do corpo de Filomena Gonçalves

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FOTO DB/LUÍS CARREGÃ

A advogada de defesa de Ana Saltão, Mónica Quintela, afirmou ontem à saída do cemitério da Conchada que a exumação do corpo de Filomena Gonçalves é “totalmente inútil”.
Questionada pelos jornalistas presentes no local, a defensora da inspetora da Polícia Judiciária acusada da morte da avó do marido referiu que ela “poderá acrescentar” alguma coisa, “mas não irá diminuir nada ao processo”. “Não vai ditar a sorte do processo”, afirmou.
De acordo com Mónica Quintela, esta diligência não vai, por exemplo, esclarecer “qual foi o destino das balas e, sobretudo, a sua trajetória”. A advogada esteve acompanhada por Duarte Nuno Vieira, antigo presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) e atual diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O especialista foi nomeado perito pela defesa de Ana Saltão. Refira-se que, à altura dos factos (novembro de 2012), Duarte Nuno Vieira era o presidente do INML.
O novo exame ao corpo de Filomena Gonçalves, morta a tiro em 2012, foi solicitado pelo Ministério Público e tem como objetivo ficar a saber se ficou alguma bala nos restos mortais da idosa. É que a autópsia realizada naquela altura não conseguiu apurar esta situação, já que a máquina de raios-X do INML estava avariada naquela altura.

(ver texto completo na edição impressa)

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