
FOTO DB/CARLOS JORGE MONTEIRO
“O regresso é impossível. Porque nunca regressamos ao mesmo nem nunca regressamos os mesmos”. É, precisamente, sobre a fuga e o regresso de que fala Rui Lage, o vencedor do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2016, distinção que lhe foi atribuída pela obra “Estrada Nacional”.
Um livro “é uma viagem com partida e regresso pelo mundo rural”, recorda. Um mundo em que habitaram os seus avós, os seus pais e até o próprio autor, até à adolescência.
“Seria possível regressar a esse tempo? O meu livro alimenta-se da ideia de que o regresso é impossível. Porque seria o regresso a um mundo que no pós-25 de Abril se transformou noutro mundo”, disse.
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