Por que foi escolhido o tema das cidades para a sessão de Coimbra?
O tema do território, das cidades e do urbanismo é hoje absolutamente determinante no trabalho da investigação das instituições. Mas é sobretudo fundamental para a maneira como pensamos como sociedade, como país e até internacionalmente. É uma área em que tem havido uma interessantíssima colaboração, entre as instituições de ensino superior e de cultura, e as intervenções que aqui tivemos revelam uma disponibilidade para, a partir daqui, construir e desenvolver novas agendas de investigação e reforçar esta aproximação e reflexão conjunta.
É também um tema de futuro…
Sem dúvida, e por muitas razões. É nas cidades que muitos desafios hoje se colocam, na definição e preservação do património mas sobretudo na aproximação das pessoas a esse conhecimento. E no plano universal também, até porque nos próximos anos a esmagadora maioria das pessoas vai estar a viver em cidades – quer nas novas cidades quer nas mais históricas, como é o caso de Coimbra, que se vem renovando e adaptando aos novos desafios da sociedade, com a colaboração da investigação, da tecnologia e do conhecimento. Neste particular, a interação com a cidade, enquanto espaço físico e simbólico, é determinante, por parte da Academia de Coimbra, na área da arqueologia, do património…
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