O presidente da associação Terras de Sicó, Nuno Moita, defendeu hoje, terça-feira, a existência de apoios comunitários específicos para o eixo da romanização, que envolve os seis municípios daquele território compreendido entre os distritos de Coimbra e Leiria.
“Estamos a falar do território do país que mais e maiores vestígios tem da presença romana em Portugal, portanto, fazia todo o sentido a valorização deste produto único”, sublinhou Nuno Moita, em conferência de imprensa, em Condeixa-a-Nova, município ao qual também preside.
O autarca explicou que, no âmbito do Portugal 2020, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) chumbou a criação de um Programa de Valorização de Recursos Endógenos (PROVERE), que existiu entre 2009 e 2013, no anterior quadro comunitário.
“Basta olhar para as visitas anuais das ruínas de Conímbriga, que são cerca de 100 mil, paras as 12 mil visitas da aldeia romana do Rabaçal (Penela) ou para o Museu Machado de Castro (Coimbra)”, observou Nuno Moita, para justificar a procura deste património por parte dos visitantes.
De acordo com o dirigente, o PROVERE para a o eixo da romanização, que vigorou entre 2009 e 2013, permitiu um investimento privado de 13 milhões de euros com cinco milhões de financiamento público e a criação de 65 postos de trabalho.
Além de Condeixa-a-Nova, a Terras de Sicó – Associação de Desenvolvimento, criada em 1995, inclui os municípios de Penela, Soure, Ansião, Pombal e Alvaiázere.
Toda a informação na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 12 de abril de 2017