“A banda [das Alhadas] está a passar uma fase muito boa”

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Fernando Gonçalves

 

 

 

Fernando Gonçalves preside à Sociedade Boa União Alhadense (SBUA)22 anos, onde já era filarmónico, atividade que continua a exercer

 

É um dos dirigentes associativos da Figueira da Foz com mais mandatos. Ser músico da filarmónica da SBUA é uma das causas dessa entrega?

Sim, porque comecei a frequentar a coletividade quando era muito novo e entrei para a filarmónica também muito novo. Portanto, essa apetência aconteceu naturalmente. Também entrei para direção muito novo. Quando assumi a presidência, vai fazer 22 anos em janeiro do próximo ano, nunca mais deixei de ser presidente.

 

É um jovem reformado da guarda…

Sim. Estive na banda militar do Exército, em Coimbra. Depois, saí e entrei logo na GNR.

 

Ser músico é um assunto de família?

O meu filho, a minha filha e o meu irmão são músicos e um tio também foi. Portanto, somos uma família de músicos.

 

Em que se distingue a banda das Alhadas das suas congénere do concelho?

Cada filarmónica tem a sua marca. A nossa é uma das mais antigas do concelho. Atualmente, será uma das filarmónicas que tem mais executantes [74]. A banda está a passar uma fase muito boa, em termos de qualidade. O nosso maestro colocou-a num patamar onde nunca esteve. Por isso, é que ela é convidada para parcerias com outros grupos.

 

Tem muitos concertos?

Temos uns 25 por ano. (…) Os espetáculos não dão para os fardamentos: um fardamento custa 300 euros. Estamos a falar de um universo médio de 60 músicos, o que dá 18 mil euros. Os instrumentos, por sua vez, ultrapassam os 100 mil euros.

 

Vai haver um momento em que só entra para a banda quem levar o instrumento?

Já se passa um pouco isso, não por imposição da filarmónica, mas porque os pais, depois de verem que o filho tem apetência por aquele instrumento, adquirem-no.

 

A SBUA é mais do que a banda. Que outras atividades tem?

Tem a escola de música, a orquestra ligeira, o grupo de metais e outros conjuntos. E tem o grupo de cantares, o grupo cénico e o Rancho 1.º de Maio. Temos, ainda, ténis de mesa federado.

 

Onde é que vão buscar tanta gente, porque a freguesia das Alhadas tem várias coletividades?

Temos de arranjar soluções para chamar os jovens. Se fosse só a filarmónica, se calhar, não tínhamos tanta gente. Por isso, tem de haver outras atividades. | Jot’Alves

 

p&r DIÁRIO AS BEIRAS/FOZ DO MONDEGO RÁDIO/FIGUEIRA TV

 

Esta entrevista pode ser visualizada na íntegra na Figueira TV

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