Daniel Santos

No âmbito de um dos seus objetivos, a Associação FigueiraViva promoveu no passado dia 24 um debate sobre cidadania. Os palestrantes, conhecidos cidadãos da Figueira da Foz com participação frequente em fóruns onde se discute o concelho, também com passado descomprometido na vida política do concelho, debruçaram-se sobre a dicotomia: direito ou dever?

Tendo em conta que havia sido anunciado o tema “Figueira em debate”, rapidamente as intervenções vindas da assistência, presente em número muito significativo, recentraram a discussão em torno das pertinentes questões da Figueira da Foz, das suas potencialidades, dos seus problemas e da necessidade de procurar caminhos de presente e de futuro.

Se é certo que, como ali se afirmou, existem órgãos e locais próprios onde, pelo menos oficialmente, os cidadãos podem transmitir o seu sentir sobre as questões concretas com que se deparam ou que pretendem sugerir, não é menos verdade que, com exceção das discussões à mesa do café ou em pequenas tertúlias, fazer chegar ideias sobre propostas estruturantes de soluções de futuro, não tem fórum oficial.

Por exemplo: discutir o PDM proposto na perspetiva que é genericamente dada a entender, não é a mesma coisa que analisar a estratégia que nele se deve verter e cujos objetivos foram estabelecidos em plano sem participação.

Venham mais fóruns sobre a Figueira. Mas não precisa ser só em véspera de eleições.