Há precariedade escondida na área da investigação científica. A conclusão é “óbvia” e é partilhada por CGTP-IN, Sindicato dos Professores da Região Centro e ABIC – Associação dos Bolseiros de Investigação Científica – que denunciam os “números mentirosos” divulgados no relatório sobre a precariedade na Administração Pública, apresentado há pouco mais de um mês, pelo Governo.
Os cerca de três mil bolseiros de investigação em todo o país apontados pelo referido documento causaram enorme desconfiança nos dirigentes sindicalistas, que calculam um “número real” de mais de 10 mil investigadores em situação precária.
“Se há necessidades permanentes, têm de existir vínculos estáveis… Esta realidade afeta a esmagadora maioria dos investigadores portugueses e não consideramos isto aceitável”, afirmou, ontem, João Louceiro, dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro, que, ontem, juntamente com outros dirigentes sindicais, visitou quatro centros de investigação da Universidade de Coimbra. IBILI – Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem, CEF – Centro de Ecologia Funcional, CES – Centro de Estudos Sociais, e CNC – Centro de Neurociências e Biologia Celular foram as entidades onde se recolheu a “amostra”.
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