A Idealmed, grupo de saúde privado de Coimbra, foi escolhida pelos sultanatos de Oman e do Brunei e pelo Grupo Suhail Bahwan, para idealizar, conceber e gerir o primeiro hospital privado de Muscat, em Oman, uma unidade de saúde de luxo que envolve um investimento de 70 milhões de euros. José Alexandre Cunha, presidente do conselho de administração da Idealmed UHC – Unidade Hospitalar de Coimbra fala, em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, sobre este projeto arrojado a erguer no Médio Oriente.
Ganhar este projeto do hospital privado de Muscat significa que a aposta na internacionalização, da Idealmed, estava certa?
Este é efetivamente um projeto que era difícil imaginar que um grupo português pudesse alcançar. Quando se observa a estrutura acionista deste projeto – a Al Afia Healthcare Development and Investment Company é uma joint venture formada pela Oman Brunei Investment Company, o Grupo Suhail Bahwan, um dos maiores grupos económicos da região do Golfo Pérsico, no médio Oriente, e o Grupo Idealmed – e o critério com que este projeto foi pensado pelas estruturas locais, rapidamente percebemos que os grandes grupos mundiais iriam tentar esta posição. E estiveram em avaliação quase 30 grupos de saúde das mais variadas áreas geográficas do mundo. De facto, a Idealmed assumiu, desde que abriu as portas, em 2012, que a internacionalização seria um dos focos da sua estratégia de crescimento, a grande prioridade, uma visão partilhada pelo acionista e o conselho de administração. Hoje posso afirmar que é de facto uma estratégia ganha.
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